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AVC

Dia Mundial do AVC

Dia Mundial do AVC – 29 de outubro

O Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), que se assinala em 29 de outubro, tem como principal objetivo alertar a população para os sintomas do AVC e procedimentos a tomar. O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) aconselha a utilização do Número Europeu de Emergência – 112 nos casos em que os sinais e sintomas do AVC estejam presentes.

Falta de força num braço, boca ao lado ou dificuldade em falar são sinais e sintomas que podem indicar a ocorrência de um AVC. Se estes sinais forem reconhecidos, ligar o Número Europeu de Emergência – 112 é a atuação mais adequada, pois a rápida intervenção médica especializada é vital para o sucesso do tratamento e posterior recuperação do doente.

Em 2020, o Instituto Nacional de Emergência Médica encaminhou em média, por dia, 13 casos de Acidente Vascular Cerebral para a Via Verde do AVC. De acordo com o INEM, entre janeiro a 28 de outubro mostra que, no total, se registaram 3.982 casos de AVC identificados e devidamente encaminhados para as unidades hospitalares. As estatísticas demonstram que mais de 42% dos casos de AVC ocorreram nos distritos do Porto e Lisboa.

O AVC é um défice neurológico súbito, motivado por isquemia (deficiência de irrigação sanguínea) ou hemorragia no cérebro. Para prevenir a doença, devem ser adotados hábitos de vida saudáveis, evitar-se o tabaco e a vida sedentária e ter especial atenção a doenças como a hipertensão, diabetes ou arritmias cardíacas, uma vez que o AVC continua a ser uma das principais causas de morte em Portugal.

As primeiras horas após o início dos sintomas de AVC são essenciais para o socorro da vítima, pois é «esta a janela temporal que garante a eficácia dos principais tratamentos», destaca o INEM.

Os fatores de risco para o AVC, ou seja, condições que aumentam a probabilidade de ocorrência da doença, podem dividir-se em “não modificáveis” e “modificáveis”. Os chamados “não modificáveis” são aqueles em que não podemos intervir, como o caso da idade, sexo, raça ou condições genéticas. A nossa intervenção passa então por tentar alterar, mediante controlo e tratamento, os ditos fatores de risco “modificáveis”, de forma a poder assim diminuir a probabilidade de um AVC ocorrer. São eles: hipertensão arterial (o mais importante), diabetes mellitus, fibrilhação auricular, obesidade, stress, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas e não praticar exercício físico.

Em Portugal, o elevado número de casos de AVC tem sido relacionado com a elevada prevalência de hipertensão arterial, sobretudo a não diagnosticada ou não controlada, também ela associado ao consumo excessivo de sal.

Se adotarmos um estilo de vida mais saudável e, se na presença dos ditos fatores de riscos modificáveis, tivermos um controlo e tratamento adequados, é possível reduzir a probabilidade de ocorrência de um AVC.

 

Referências:

https://www.sns.gov.pt/noticias/2020/10/29/dia-mundial-do-avc-29-de-outubro-2/

https://www.ordemenfermeiros.pt/arquivo-de-p%C3%A1ginas-antigas/dia-mundial-do-acidente-vascular-cerebral-avc-29-outubro/

https://www.medis.pt/mais-medis/saude-e-medicina/dia-mundial-do-avc/